Não estou muito bem para escrever hoje, esse aperto me incomodou um pouco, mas que ele tenha acontecido pela falta que sinto de você e não por qualquer outro motivo que te tire o sossego.
Passado isso, só queria lhe contar que senti uma saudade de você, neném. Senti uma gigante saudade de sua amizade, de sua companhia... Foi algo diferente, porque é claro que sinto sua falta se em todos os sentidos, mas o que pesou hoje foi esta saudade em particular, que nos dá uma sensação de que podemos esbarrar com mil amigos e colegas durante o dia que nenhuma completará aquele vazio que faz uma pessoa ser única nas nossas vidas; por mais que se tenha um bom amigo para conversar, é diferente, o diálogo não é solto daquela maneira e a vontade de dividir o que se passou não é nem perto da que sentia contigo - pelo contrário, às vezes dá até uma preguicinha...
Enfim, hoje eu te escrevo sem floreios, sem "doce demais" (o que é difícil, tendo em vista que sou sentimental além da conta), mas apenas para te contar do quanto eu sinto falta daqueles papos que tínhamos, do seu jeito comigo e das vezes que ficávamos em silêncio sem nos constranger por isso (os silêncios constrangedores dos quais fala Mia Wallace).
Não vou reler este texto e nem retocá-lo. É uma espécie de carta na qual, no final das contas, só reafirmo o quanto quero seu bem e quando esse bem se sentir ameaçado por qualquer motivo, converse com o meu anjinho que está aí com você, de guarda, que ele me transmitirá o recado, ainda que nas entrelinhas, e eu te enviarei amor, porque eu o sinto por você de muitas formas e mesmo que algum dia ele diminua, eu ainda terei muito amor para te mandar.
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